4 dias.
4 longos e intermináveis dias sem… aulas!
Acrescente 2 crianças repetindo a toda hora:
“- Mãe, tô com fome.”
“- Pai, tô entediado.”
Alice e Joaquim estavam decididos a encontrar em mim e Ana Cláudia a resposta para acabar com o ócio do feriado.
Então, além de jogar bola, brincar de little pony e assistir Os Vizinhos Green (que é espetacular, você deveria assistir), participamos da descida de carrinhos de rolimã que aconteceu ontem por aqui.
A headline do evento era:
“Menos video-game, mais merthiolate.”
Agora acompanhe meu raciocínio…
Este evento foi pensado em quem?
Quem era o público?
A persona?
Tinha uns 10 food trucks, DJ e dezenas de modelos de carrinho: motorizados, uns com capacidade para até 6 pessoas, com capota, sem capota, de ferro, madeira, com banco estofado, reclinável, roda de liga leve, ar condicionado haha
Sem dúvida, as crianças se divertiram, mas os pais…
Ahh, os pais se acabaram de brincar!
A cada descida eles encaravam as crianças e diziam com o olhar:
“- É assim que se brinca, moleke!!”
Por isso, digo sem medo de errar: este não foi um evento pra crianças, mas pra marmanjos que mal cabiam em seus carrinhos.
Mais de 400 barbudos se reuniram pra viver juntos a memória de perder o tampão do dedo e rolar no asfalto em uma curva fechada.
Sem dúvida, um sucesso!
Você deve concordar que associar merthiolate a carrinhos de rolimã e uma infância bem vivida é coisa de quem conhece bem a sua persona, não é mesmo?
Por isso, antes de escrever para um novo projeto, eu sempre faço uma série de exercícios que vão muito além de descobrir dores e desejos.
É como ir à academia, mas não pra fortalecer os músculos, e sim as ideias e possíveis abordagens pra acertar na veia a comunicação com sua audiência.
Por isso, decidi entregar essa Academia de Persona como bônus da nova mentoria que vou lançar em breve por aqui.
Afinal, copy não é sobre sua capacidade de usar gatilhos, mas sobre o seu poder de entender as pessoas.
Agora, me dá uma licencinha que eu vou ali acudir o Joaquim que acabou de ralar o joelho no carrinho…
Luiz Baca
Menos gatilhos, mais pessoas